terça-feira, 7 de dezembro de 2010

E agora, Joanna?

Eu acho que vivo o melhor momento da minha vida no que se refere a trabalho.
Mas nem sempre foi assim.
A gente toma muito tombo para ficar de pé.
Estava conversando com um amigo sobre isso. Ele é músico e está cansado de tentar viver disso. Cansado de distribuir cd, de tocar em boteco para ganhar trocados de pinga. Cansado de viver o sonho.
A verdade é que para chegar no sonho, temos que provar o amargo. Temos que deixar o sonho de lado, olhar no retrovisor, dar vinte passos para trás.
Para alcançar o sonho, é preciso descer a escada da vida.
Teve um momento em que eu desisti do jornalismo.
Fui trabalhar com assessoria, abri minha própria consultoria e coloquei o esporte dentro de uma gaveta. Na verdade eu nunca esqueci. Eu continuei escrevendo pra Placar, fazendo freelas por aí... Sempre alimentando o sonho. O meu sonho.
Até que eu voltei pro caminho, voltei para o gramado, voltei para o que eu realmente gosto de fazer. A gente é para o que nasce mesmo, não tem jeito.
Meu caso é simples...
O que eu quero dizer é que mesmo quando não há perspectiva, o importante é ter planejamento, porque a vida aprecia quem a vive com inteligência, quem sabe que é necessário sofrer para chegar onde se quer.
Se você precisar sair da sua área por uma questão de grana, não quer dizer que vc esteja abandonando o seu sonho cremoso. Porque o sonho vive na gente. Ele não nos deixa. Você sempre pode dar a meia volta.
E sabe qual é a melhor parte?
Este sonho não tem data de validade.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O amor e seus idiomas

Nem todo mundo sabe lidar com a paixão. Já percebi isso faz tempo.
Lidar com amor, com o fato de você colocar a sua felicidade na mão de outra pessoa.
É um tanto assustador, convenhamos.
Conheço muita gente que foge disso. Quando percebe que está gostando demais, termina o relacionamento. Foge para as montanhas. E sabe o que é o mais triste? O primeiro pensamento da pessoa abandonada é "ele nunca gostou de mim".
O amor tem uma linguagem confusa muitas vezes.
É preciso ter bons ouvidos para escutar o necessário, o essencial, que não é tão invisível aos olhos assim.
Amar é planejar futuro ou é possível amar sem pensar no dia de amanhã? Amar por amar?
Não faria parte da história sonhar com um "e foram felizes para sempre"?
Eu vejo pessoas que se amam falando línguas completamente diferentes. Elas não se entendem. Talvez queiram a mesma coisa, mas não conseguem se ouvir.
É importante para para ouvir.
É fundamental respeitar o outro e suas convicções. Mas é preciso admitir que tudo pode mudar, e que faz parte abrir mão de alguns conceitos por amor.
Vamos ouvir mais, falar menos e comprar um dicionário.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A dor do amor é sempre maravilhosa?

Dizem que se o coração não doer, não é amor.
Se você não sufocar toda vez que pensar em perder a pessoa que gosta, pode ser qualquer coisa, até uma coceira, mas não é paixão de verdade.
É o que dizem.

Já reparou o quanto era fácil ter um amor de verdade no século passado? Até amor impossível era possível. E dentro desta relação apaixonada de antigamente, não cabia desconfiança, traições... Era tudo perfeito, mesmo que fosse difícil, doído. O amor superava todo e qualquer problema, e sobrevivia feliz da vida em uma casinha de sapê.

Hoje em dia não tem como isso acontecer. As pessoas desistem de relacionamentos pelos mais variados motivos. Carreira, distância, gostos musicais, gastronômicos, futebolísticos, políticos, sexuais...

Além de quase tudo parecer uma barreira para um namoro dar certo, a gente pensa “ah, não deu certo? Daqui a pouco aparece outra pessoa”. Será tão fácil assim? Até quando esta rotatividade existirá?

Todo mundo tem medo de se envolver, de se entregar, de cair de cabeça. Por isso que os relacionamentos morrem cedo e caem na vala dos amores mal amados e mal vividos. Vira lixo emocional.

Você luta tanto para não gostar de alguém. Tenta a qualquer custo evitar sofrimento no futuro. Porque quando você percebe que ama, você percebe também que está inevitavelmente fadado a sofrer.

Sofrer faz parte do amor. É uma dor maravilhosa, viciante em alguns casos. Só não pode virar hábito. Aí é necessário tomar cuidado porque amar não é sofrer o tempo todo, não é chorar todo dia, não é perder o respeito por si mesmo. Amor não pode ser querer o inatingível. Amor não pode ser somente a conquista. Amor é arroz e feijão, é dia a dia, é rotina boa, é café com canela.

Penso nisso e ouso a contrariar o poeta. Amor arde, sim, mas não é invisível essa fogueira.
A ferida que dói a gente sempre sente.
O descontentamento é um contentamento.
Porque amor dói. É o que dizem.
Essa dor maravilhosa que as pessoas preferem esquecer.

domingo, 1 de agosto de 2010

Uma balada qualquer

God!Fazia tempos que eu não saía com as amigas para uma baladinha.
Mesmo em situações de total lazer, eu não consigo deixar o meu lado repórter de lado. Fiquei reparando em tudo. Do comportamento das pessoas na fila ao desespero dos bêbados no final de festa tentando pegar alguém a qualquer custo. Deprimente...

Primeira observação. Como tem mulher desesperada no mundo! Fui ao banheiro umas cinco vezes só para ouvir as conversas. Sério, tudo precisa virar literatura porque foi demais. Será que isso é normal mesmo?

Diálogo 2:

Garota 1: Meeeeeu, não tem um cara bonito nessa balada. E os que são bonitos estão acompanhados. Não acredito que eu vou "zerar"
Garota 2: (que responde do vaso sanitário) E eu, menina? Até depilei para ver se arrumava alguém hoje. Troque até o lençol da cama para mudar o carma.
Garota 1: Ainda pensando no Oswaldo?
Garota 2: Ai, nem me fale... E eu to assando com esse vestido. Mas eu precisava mostrar as pernas para alguém hoje.
Garota 1: Mostrar ou abrir? hahahahahaha
Garota 2 - Venenosaaaaaaa

Hehehe. Era começo de noite. As pessoas ainda conseguiam subir e descer as escadas da casa noturna. E eu ali, observando. Como não dou de ferro, tomei uma tequila também para aumentar a minha percepção. Hehehe. E como álcool é diurético... Mais banheiro.

Diálogo 2:

Garota 1: Meu, tô arrasada, acho que cheguei em um ponto que eu preciso casar.
Garota 2: Por quê?
Garota 1: Tenho 30 anos e acabei de tomar uma cantada de um menino nascido em 1991!
Garota 2: (dentro da cabine do banheiro). Poutz grila, meu! Fui tentar mijar sem sentar no vaso, mirei errado e acertei meu sapato. Se alguém perguntar, vou falar que foi whisky.

E aí foi ficando mais tarde. A madrugada é um problema para os corações solitários. Móóóóó galera com o celular na mão. Sms... um perigo. Quem nunca mandou um sms de madrugada? E vários?


Diálogo 3:


Garota 1: Acabei de mandar uma mensagem para o Fernando. E para o Rodrigo. E para aquele cara que eu fiquei no ano novo.
Garota 2: Para quê??
Garota 1: Preciso me sentir amada. Pera, tô lembrando de mais alguém para mandar mensagem. Alguém precisa me responder.
Garota 1: Tenta o PM que você pegou em São Vicente no feriado. Ele provavelmente deve estar de plantão agora. Diga que você tem uma "ocorrência"...
Garota 2: Pô, ninguém respondeu.
Garota 1: São 3h56 da manhã,fofa.
Garota 2: E daí?

Me peguei pensando na quantidade de vezes que eu fiz isso... Que eu mandei mensagens de texto de madrugada, pelos mais variados motivos. Mas tem gente que apela demais, gente. Você acha mesmo que o cara que você não vê há meses vai achar normal tu mandar uma mensagem de madrugada em um sábado? Ele vai olhar e dizer... "bêbada". Repita comigo: "bêbada".

E o pessoal vai bebendo, bebendo, bebendo... E aí você percebe que qualquer bola serve para treinar. Por isso eu te falo, com toda certeza. Jamais fique com um cara depois das 2h30 da manhã. Certamente ele não está nem te vendo. Você é o desespero, minha cara, é a vodka gritando na veia. Você é uma saia ou um decote, não passa disso. Homem depois das 2h30 se desespera mais do que mulher. Quer agarrar alguém de qualquer jeito. Pode até ter bigode, te juro. E isso não fará nada bem ao seu ego, trust me.

Ai, essas baladas.
Eu lá... com meu vestido azul marinho e só pensando "festa estranha, gente esquisita, não to legal.. não aguento mais tequila".

Da próxima vez que forem a uma baladinha, please, me contem os diálogos de banheiro.
Eu juuuuuuuuuuuuuuuro que não vou mandar pelo ralo!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O quase amor

Você já quase amou alguém?
Explico. Você já teve alguém na sua vida especial, com quem você é feliz em dividir beijos, bem-casados e papos-furados? Alguém que te faz sorrir pelos motivos mais idiotas, e te faz sentir um apertinho no peito quando fica sem ver por um tempo?
Você quase ama.
Você quase diz isso.
Você quase se convence que sua busca acabou.
Mas tem uma pulga que não pára de morder. A pulga da dúvida.
Dizem que no amor não há espaços para hesitações.
Eu discordo disso. Para mim o amor é uma eterna interrogação. Será que ele me ama? Será que vai durar para sempre? Será, será? Será que é o João? Será que é a Maria?
O amor é sempre perguntar um será.
E o quase amor?
O quase amor é questionar o talvez. É a dúvida da dúvida. É uma pergunta de uma pergunta sem resposta.
Eu já quase amei algumas vezes.
Amei outras tantas.
Mas o quase... o quase é aquele amor traiçoeiro que não morre fácil. O quase não gosta de morrer, porque ele simplesmente não nasceu direito! O quase se alimenta da gente. É a carniça do sentimento.
O quase amor, o quase não vivo sem... É que tem sempre a pergunta, a parede, uma muralha que te segura, que não te deixa travessar a barreira do quase.
É isso que nós mantém seguros, calmos, tranquilos.
Mas até quando isso dura?
Será que temos absoluto controle do nosso quase lá?
O que eu posso dizer é que ainda bem que eu admiro o quase.
Admiro o meio do caminho. É como se fosse uma enorme clareira, um mirante. Uma pausa para uma foto.
O quase é isso. É poder pensar se vale a pena arriscar todo o resto.
Eu estou quase desistindo deste texto.
Porque eu quase perdi uma noite inteira de sono.
Fiquei pensando no meu quase. Na minha dúvida.
É preciso chegar a uma conclusão.
Então eu quase ataquei a geladeira.
Quase saí para dançar.
Quase fiz a trigésima ligação.
Quase confessei que o que eu sinto não é só um mero quase.
E quase perdi a razão.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perguntas

*Já tentou reiniciar o computador?
*CPF na nota?
*Débito ou crédito?
*Já viu homem pelado no vestiário?
*Tem preconceito no futebol?
*Você não quis ir para a Copa?
*Para qual time você torce?
*Você conhece o Ronaldo?
*Onde está Eliza?
*Tiago Leifert é lindo?
*Galvão Bueno é chato?
*Nossa, você faz aniversário no Natal. Só ganha um presente?
*Você não bebe cerveja????????
*Quem é o convidado do Bem, amigos????????????????????????

terça-feira, 6 de julho de 2010

HOMENAGEM A LUGANO

- Texto publicado na revista Placar em 2005*

"NÃO ME CONSIDERO TUDO ISSO”

Dia 15 de julho de 2005. Um dia após a conquista do Tri da Libertadores pelo São Paulo, a imprensa uruguaia destacava em suas manchetes:”Lugano: o rei da América”. Era a prova definitiva da importância do zagueiro dentro da equipe tricolor e, por conseqüência, para o selecionado de seus país, que briga para conseguir uma vaga na Copa do Mundo de 2006.

A imagem da gratidão dos são-paulinos podia ser vista de vários pontos da arquibancada do Morumbi. Nem todas as bandeiras ali hasteadas eram tricolores. Intrusas celestes chamaram a atenção do zagueiro durante a volta olímpica, instantes depois do apito final do juiz. Lugano, emocionado, pediu a um torcedor que lhe emprestasse o pedaço de pano com a estampa uruguaia para completar aquele pequeno percurso da vitória. E nunca mais a devolveu. “Olhava para a torcida e via várias pessoas com bandeiras do Uruguai. Pedi uma e nunca mais consegui entregá-la de volta. Está lá em casa, bem guardada”, conta o zagueiro.

O histórico dos uruguaios que passaram pelo tricolor sempre foi positivo. Depois de Dario Pereyra, Pablo Forlan e Pedro Rocha, Diego Lugano aterrisou no São Paulo para continuar dando linhas para a escrita de sucesso de seus compatriotas. Mas o zagueiro lembra que seu começo foi bem mais difícil que os demais. “Eu comecei perdendo por 2 a 0. Eles todos chegaram com status de craque, assim como o Gamarra chegou no Palmeiras e o Tevez no Corinthians. Eu não. Pra mim foi tudo mais difícil”, explicou.

Em 2003, quando foi anunciado, Lugano foi recebido com olhares de desconfiança, afinal, foi contratado por indicação do presidente do clube, Marcelo Portugal Gouvêa, sem ter sido visto atuando uma única vez. Depois do início esquisito, sofreu ainda para conquistar a camisa de titular. Oswaldo de Oliveira mal olhou para o uruguaio e Cuca demorou para se render à eficiência do jogador. E se Diego Lugano começou no Morumbi perdendo, a virada deste jogou terminou em goleada. Na loteria do futebol, podemos dizer que o São Paulo ganhou.

O carinho da torcida o uruguaio não demorou para conquistar. Há mais de um ano a camisa 5 é a mais vendida nas lojas de todo o país. “Até reclamam pra mim que não a encontram em lugar algum. Está sempre esgotada”, comenta, orgulhoso. Nem de longe Lugano esperava este reconhecimento quando resolveu deixar a bucólica Canelonis, no interior do Uruguai, para se aventurar em uma metrópole como São Paulo. Do jeitão caipira de Lugano restou muito pouco. "Me acostumei ao agito. Quando eu vou para Canelonis, fico quatro dias no máximo e já quero voltar. Eu gosto de campo, mas já não consigo morar lá”, conta.

E se em sua apresentação Lugano chocou a torcida ao vestir a camisa sério e sem beijar o brasão, hoje, dois anos depois, o símbolo do São Paulo recebe um tratamento especial, com direito a juras de amor. "Hoje eu sou são-paulino", diz o jogador, que afirmou ainda que quando chegou ao Brasil não havia tantos estrangeiros assim. “Hoje deve ter mais do que 20".

O atual técnico do São Paulo, Paulo Autuori, se rasga em elogios. “Ele é disciplinado, raçudo em campo e todos aqui gostam muito dele”, diz. Sobre os melhores zagueiros do Brasileirão serem estrangeiros, Autuori é categórico. “Isso não é novidade. Já aconteceu isso outras vezes, com o próprio Dario Pereyra. No Flamengo teve um paraguaio chamado Reis, e o Figueroa do Internacional. Já virou tradição no Brasil, não é escassez, é apenas uma questão de circunstância”, explicou o treinador.

No São Paulo, Lugano representa mais do que um bom jogador. “Ele é mais. Chegou com preconceito em cima dele, e superou isso. Ele é guerreiro, tem caráter, e soube esperar seu momento. Isso mostra o quanto ele é forte, e por isso tem status hoje de ídolo, porque ele se entrega ao jogo totalmente”, avaliou.

Tanta qualidade fez o São Paulo negar uma oferta milionária. Liverpool, Real Madrid e Sevilla estavam de olho no uruguaio. Mas foi o time inglês quem saiu na frente: 8 milhões de euros pelo beque são-paulino. Proposta tentadora mas negada prontamente pela diretoria do clube, que tratou logo de convencer Lugano de que ainda não era o momento de partir, já que além do valor oferecido ser maior do que a multa rescisória, o zagueiro receberia de salário aproximadamente sete vezes mais do que ganha hoje. Se quisesse, já poderia estar vestindo outra cor de camisa, mas o uruguaio resolveu dizer não. "Oito milhoes de euros é muito para um zagueiro. Kaká foi vendido por 8 milhões! Fiquei balançado. Iria ganhar sete vezes mais. Mas depois de conversar com a diretoria eu entendi o que eu represento para o São Paulo. Além disso tem o Mundial no final do ano, não poderia deixar de jogar”, disse.

Falando em dinheiro, Lugano contou ainda que o Nacional do Uruguai, time que o revelou, ainda lhe deve e muito. O clube exigiu que o zagueiro "perdoasse" a dívida, se quisesse jogar no São Paulo. Novo e inexperiente, Lugano aceitou a proposta para poder selar sua tranferência para o tricolor. Coisas da imaturidade e inexperiência do jogador, na época com 21 anos. Mas sair do Uruguai era necessário. “Não tem motivação. Os jogadores para você ter uma idéia têm que ter outro emprego, senão não vivem. Não tem estrutura, por isso que o futebol, que já foi campeão do mundo em 1950, não pára de cair”, conta. Para Lugano tudo foi mais difícil. "No Brasil eu comecei por baixo e dei a volta por cima. Acho isso muito importante. Hoje essa dificuldade toda me deixa orgulhoso porque é mérito meu".

COMO FAZER UMA PICANHA A LA LUGANO

Não pode furar a carne, de jeito algum. Espeto é algo que não se usa para fazer um bom churrasco argentino. Sal só o fino, nada de sal grosso. O "vinagrete" uruguaio é o "chimichurri", feito a base de salsinha, pimentões variados, azeite, alho e vinagre e "segredinhos". O Corte na costela é o transversal e aprecia-se muito neste tipo de churrasco os miúdos, como rim e tireóide. Pode parecer assustador, sim, mas é gostoso.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Do you really wanna know what love is?

"I love you, but you're not the right person for me. Sorry" - said Gabriel, suddenly, to his girlfriend seven years older, , while they were sharing and finishing a chocolate ice cream.

He was trying to follow his instincts, thinking that the difference was too much for him. Maybe not now, he was 21, she 28, but in the future. Probably he had listened too much about other opinions. Family issues, who knows? If he is happy today? Don't know. She is. Today, all she can think about is "how the hell he could have done this to me, to us? We are so crazy in love..." Except he could.

Not everyone is ready for love, that is the truth. You have to want this gift, be prepared. Its not easy to receive and give love when you're not in your best shape for this. It Happens with almost everybody. The older you get, the worse the situation.

Love is not logical. How many times have you felt attracted to someone completely unremarkable? Yeah... That woman with short hair, wearing an old pair of snickers, who has a scooter and no fear of changing her tires. That bald guy who doesnt have his own apartment, no job and speaks with his mouth full. Ah, and he loves onions.

You dump someone because it seems to be too much. You give up on love because you're not sure. You look for flaws. You look for the future. Baby, its impossible to do that. Has a lot of fog on it. You have to trust what you feel.

We spend our whole life looking for someone perfetc. But we forget that a perfect conection can come from an imperfect woman, an imperfect man.
What is perfection, then? Its to be happy, even if you think that one is not the one. Maybe she is. Maybe he wants to be.

And we keep walking down that lonely street. Keep thinking and waiting.
Time is so slow for those who are in love. For those who wait a decision.
And so quick for the man who is afraid, the woman who doesnt know what to do yet.
So many time for people who whine
Its a minute for people who want to party
But for those who love, its always forever.

And just like this... One dies. We has born.
Fight for love is nice. Better yet is to have it.
So, if you're not sure, hold the line.
Because love sometimes isn't always on time.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

The significant other

"Ela não é mulher para mim"
"Mulher de balada não presta"
"Ele é separado e tem duas filhas"
"Ela tem mais 30, logo vai querer casar rápido"
"Ele não fala inglês e não conhece o Almodovar"
"Ela usa sutiã vermelho e calcinhas de oncinha"
"Ele é fã do Teatro Mágico..."

Ah, quantos conselhos e medos vazios.
Vivemos arrumando desculpas para não gostar de alguém, mas amor/paixão não combina com regrinhas em tópico. Não tem bula. Amar definitvamente não é saber a diferença entre um brie e um camembert.

Depoimento 1:

"Quando eu tinha uns 15 anos a mulher ideal era loira com peitão. não me importava o que ela tinha ou queria. eu só queria as loiras com peitão
depois, com uns 20, a mulher ideal era a ruivinha cheia de sardas e que, de preferência, fosse super inteligente. Um pouco mais velho eu começei a me interessar pelas morenas magrinhas, mas que não tivessem visão de futuro. Sinceramente, não existe mulher ideal, nem homem ideal. existem pessoas, bonitas ou feias, atraentes ou não, que cultivam e cativam alguém"

Amiga em dúvida

Amiga 1 - Ele não é homem para mim. Ele não sabia o que significava ojeriza
Amiga 2 - Grave, grave. Mas se ele souber matar barata já sou fã do cara.
Amiga 1- Acho que ele não sabe. Mas é limpinho.
Amiga 2 - Ele escova os dentes após as refeições? Isso diz muito sobre um homem...
Amiga 1 - Isso eu acho que sim. E ele passa o fio dental!
Amiga 2 - Graaaaande, garoto! E ele gosta de futebol?
Amiga 1 - Acho que não. Ele é são-paulino.
Amiga 2 - Hahaha, não diga isso. Jamais subestime o poder de um tricolor.

Depoimento 2:

"Na verdade, a minha filosofia é o seguinte. Ao idealizar alguém eu não procuro quem tenha todas as qualidades que admiro. Procuro quem não tenha os defeitos que odeio. É mais fácil aceitar a falta de uma qualidade que um defeito que me tire do sério, sabe? O Alê tem qualidades maravilhosas, mas não tem os defeitos que mais me incomodam... tipo ciúmes, por exemplo.egoísmo é outro. Assim, ele se torna o homem perfeito! A ausência dos piores defeitos - na minha opinião - é a maior qualidade dele"

Tem homem que termina com a mulher porque acha que ela é independente demais. Os caras só gostam disso na hora de rachar a conta, é mole?
Outros se desinteressam quando percebem que a eleita não sabe cozinhar feijão ou passar uma camisa de linho.

É claro que todos nós temos nosso perfil ideal. Queremos alguém que goste da gente, que nos respeite, que seja fiel, trabalhador, etc... Temos itens de série obrigatórios. Mas os opcionais é que acabam dando problema.

Inmetro do amor não funciona. Pode levar para casa, fazer o teste que quiser. Não tem resultado lógico.

Nem todo mundo que está na balada é canalha. Aliás, ninguém é 100% canalha, ou 100% vadia, ou 100% solteiro convicto. O que existem são momentos. Acreditem: Tem muito coração perdido e triste na pista de dança. Tá assim de gente arrastando o sari por aí e pensando "Ah, como eu queria estar em casa dividindo um pote de Haagen Dazs".

Não é porque o cara é separado que ele não quer reconstruir a vida dele com alguém que ele goste. Nem todas as mulheres de trinta estão desesperadas para casar, ou completamente obcecadas pela carreira. Calcinha de oncinha de vez em quando pode ser bacana. E sobre o Almodovar... Ah, fala sério, né?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O amor que eu tenho

Eu amo o amor.
Amo saber que amei e aconteceu mais de uma vez.
Embora digam que amor verdadeiro só acontece uma vez na vida, eu prefiro acreditar que isso é apenas uma frase amarga, uma previsão mal feita.

O amor existe dentro da gente e, por isso, se manifesta com menos cerimônia do que se pensa. É um líquido, vapor, tecido... Um conjunto de células? Não sei dizer, tampouco a ciência. A química do amor tem sua equação sagrada. Mas está ali, desde sempre, dentro da veia.

Falar sobre amor é difícil. Muito difícil. Complicado usar uma frase, um pensamento, algo que se faça lógico e que nunca tenha sido dito. Acredito que seja um dos maiores desafios da literatura moderna: tratar o amor sem parecer clichê, sem soar piegas, sem descrever um beijo que você já viu pelo menos um milhão de vezes no cinema...

O problema é que o amor, é sim, brega. É bom ficar idiota e achar bonitinho falar como criança. Isso é algo que só os apaixonados conseguem e suportam fazer. Tem gente que se veste igual, compra a mesma camisa polo, o mesmo boné... É uma maneira de ampliar o universo da aliança no dedo anelar. Quem ama muito quer mostrar para o mundo que está amando. Já reparou?

O amor é a soma do mais simples e do mais complicado. É sentir frio na barriga ao ouvir o toque do telefone, mas é também sentir alívio, paz, calma ao atender a chamada. É calor, frio, tempestade, chuva de verão. São as quatro estações do ano.

Amor é amizade. É companheirismo. É briga por causa da tolha em cima da cama, mas também é a paz de um domingo.

Amar faz falta.
Amor de amante.
Amor de puxar o cabelo, de fazer tremer o corpo.

É gostoso não querer sair de casa só para não desperdiçar nem um minuto de atenção, de pele com pele, de beijo, de carinho. É ficar abraçado até perder completamente a noção do tempo. É perder a hora e se perder.

Ai, eu amo o amor e tudo o que ele proporciona.
Mesmo que ele seja doído. Mesmo que seja do tipo impossível.
Eu amo o amor...
Espero que ele me ame também.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Homenagem à Martha Lange



Essa foto maravilhosa foi tirada pela querida amiga fotógrafa Martha Lange em um dia de sol aqui em casa... Saudade!
Amiga, toda sorte do mundo para você.

terça-feira, 30 de março de 2010

O que o tempo não apaga

Eu não lembro o que eu comi ontem na hora do almoço.
Vai, Joanna. Tenta lembrar, é fácil. Hum... Deixa eu ver. Estou digitando e escrevendo na velocidade do pensamento. Vai, três segundos. Cinco segundos. Droga. Não consigo. Não deu.
O interessante é que eu recordo com detalhes do dia que eu queimei a perna quando o meu irmão tentava matar uma lesma. Eu tinha 4 anos. Lembro perfeitamente do desenho de mortadela que apareceu nas minhas duas coxas.
Eu não sei dizer quando andei de bicicleta pela última vez. Quando usei vermelho. Quando devorei um big mac. Não lembro quem foi o artilheiro do Brasileirão de 1999.
Mas tem certas coisas que simplesmente ficam estocadas na cachola.
Tem lógica?
Senha de banco por exemplo. Você é obrigado a saber de cabeça. Só que tem gente que, mesmo depois de muito tempo, mantém anotados os números todos em um papel secreto. Não é uma porcaria isso? As regras sintáticas. Aposto que todo mundo já esqueceu... Logarítimo? Eu acho que nunca aprendi direito para ser sincera... hehehe.
Eu gostaria de mandar na minha memória. Tem muita coisa ruim que eu não gostaria de ficar lembrando. E o mais irônico é que todos nós temos um tantão assim de momentos bacanas que simplesmente não dividem sala com nossos pensamentos.
Mas tem coisa que eu consigo fazer que eu considero fenomenal.
Tive um amor na vida que foi a maior de todas as complicações que eu já enfrentei. Um grande amor, grandes brigas, grandes problemas, grandes momentos. E eu só lembro dos momentos bons. Claro, se eu for puxar pela memória, obviamente virão algumas cenas ruins, tristes. Mas a primeira recordação é sempre a melhor parte do todo. Eu sou mestre em pensar nas coisas boas, positivas. É por isso que tudo fica resolvido, bonito, azul.
Muita gente vai ler isso aqui e pensar: Ah, a Joanna está com saudade de algum ex-namorado. Juro que não se trata disso.
Quando estou agoniada com alguma coisa (Sim, estou agoniada por um motivo neste exato momento) eu arrumo o meu quarto. Tiro os papéis, recibos velhos, comprovantes de pagamento amassados, boletos de táxi... Sabe aquele monte de tralha inútil que você vai guardando? Então, eu saio limpando tudo porque faz bem para renovar a energia. Só que aí, fui surpreendida por uma frase que eu mesma escrevi há uns dois anos em um canto de papel. A frase é oomplexa, merece um post sozinho, e isso eu não vou fazer agora.
Basta dizer que tem muita coisa que o tempo não mata e eu sou feliz por isso.
Muitos momentos que a velhice não supera.
Minutinhos felizes que você enxerga se fechar os olhos. Peraí... Parei um instante para fazer isso agora. Relembrar.
Eu quero montar a minha vida com tudo isso. E o que eu por acaso esquecer, vou susbstituir à altura ao reinventar algo do meu caminho bem colorido.
E só para constar! Ah, lembrei! Arroz, feijão, salada de alface, tomate, rúcula e rabanete, e um bife de mignon. Foi o que eu comi no almoço de ontem...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Notinhas sobre a Turquia



(jardim da mesquita de Santa Sofia)

Coisa de turco

1)Os turcos não falam inglês. Muitas vezes é uma dificuldade danada pedir ajuda para arrumar um táxi, perguntar um endereço ou até mesmo pedir um suco. Eu tive que fazer mímica... rs

2)Falando em suco, os tradicionais por lá são: cereja, romã e maçã. Suco de cereja é uma delícia, pena que eu nunca vi para vender aqui no Brasil...

3)Ah, tá na moda lá também o suco de grama. O gosto é péssimo, mas dizem que faz bem a saúde.

4)Trânsito. Vocês não fazem idéia do trânsito em Istambul. As ruas são antigas, estreitas, e o tráfego é complicado. Imagine São Paulo 18h em uma sexta-feira. É assim quase que o dia todo. E sábado também tem trânsito. Domingo? Também.

5)Compras. Nunca pague o primeiro preço anunciado. Eles estão sempre disposto a diminuir algumas liras...

6)Coma Kebab. É totalmente diferente o que a gente chama erradamente de churrasco greco. E tem batata-frita no recheio! hehehehe

7)Ceramicas e tapetes. Para quem gosta, o melhor lugar do mundo para comprar. Não pelo preço, até porque é caro. Mas pela beleza. Tudo feito e pintado à mão. Eu ando muito Amélia ultimamente... rs.

8)Iogurte. O melhor do mundo está na Turquia, com sua textura espumosa. Nossa, maravilhoso. Com uma pitadinha de mel e salpicado em sementes de papoula.(Mas não a alucinógena... rs)

9) Saladas e sopa de lentilha. Muito comum na Turquia. Toda refeição tem como entrada o caldo, que é uma delícia, na boa. A salada também é fresquinha, com muita alface, tomate, repolho roxo, cenoura... E ah, eles botam muita salsinha também.

10)Café da manhã turco? Tomate, queijo, azeitona e pepino. Sim, estou falando sério. Eles não entendem como a gente pode gostar de comer frutas e cereais no café da manhã.

11)Café turco é chafé. Para o nosso gosto é ruim. Peça um expresso...

12)Falando em chá, chá é muito popular na Turquia, muito mais do que o café. Tem até copinho especial para tomar o chá turco. O chá mais famoso é o de maçã. O Taffarel chegou a falar sobre este chá em uma entrevista. E ele tem razão. É muito gostoso!

13)Depois eu lembro mais coisas... rsrrsrsrs

Mais da viagem!!!!!





Abu Dhabi/ Doha / Turquia








Fotinhas!!! Alguns momentos sensacionais da viagem...!!!

sábado, 6 de março de 2010

O nunca e o sempre...

Duas palavras que não deveriam existir. Escutei isso de uma amiga hoje, enquanto fazíamos as unhas.
E por quê?
Porque são mentirosas.
O sempre sempre acaba, e a Cássia Eller nos lembra isso em música. E o nunca quase nunca é definitivo. As pessoas banalizaram o dicionário. E o uso dessas duas palavrinhas virou bagunça.

"Te amo para sempre, meu amor" - Aí, duas semanas depois, o cara está com outra.
"Eu nunca mais vou olhar na cara dele" - Ahá... recebi o convite do casamento da dita cuja que disse isso. O casamento é com o tal citado, obviamente.

O problema é quando a gente acredita no sempre. Bota fé em meia dúzia de palavras juntas. Em meia dúzia de frases e promessas. É tão fácil falar... Mais fácil ainda é o arrependimento.

Banalizaram a oração, o pedido, a vontade. Nunca mais será o mesmo? Olha aí a palavra nunca atravessando a rua outra vez.

Pense antes de dizer o nunca.
Engula o sempre de vez em quando.
Diga... Eu te amo hoje e prometo te amar.
Eu te odeio hoje e prometo repensar.

Nunca é uma promessa que eu não posso cumprir.
Assim como o para sempre.
Nunca é muito tempo.
Sempre é um tédio só.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Don´t let people know what you fear

Keith doesn´t really know what is happening to her. Not a clue. But she feels sad everyday.

She wants to cry, but there are no tears avaliable.
She wants to take a new direction. It seems there is no other way.

Last december, she broke up with Gabriel. So many questions poping since..
Why? Why give up on love before you think you gonna get hurt?
Why throw away a chance to be happy or, at least, to give it a try?

That happens because people fear.
People are cowards. Some of us, like Keith.
She got used being alone. All by herself. No answers to give. No questions. No stress. No love. She thought it would be better like this, no emotions involved. She was wrong.

"Don´t let people know what you fear" - she once heard.
When you are in love with someone, you lose strentgh.
You lose control of your life because your life is not yours any longer. And if you stop to think about for a second, you would say.. Come on! I dont want that! I want my life back.
She was completely wrong.

And the worst part is that she thinks about him every single day. Everyday.
She kept all the memories. The big ones, the silly ones.

The way he use to stare at her. His hands. His soft cheek. Black hair... The white sofa. The black carpet. Her black flowered dress. The chinese food. Japanese food. Wedding. Best man. Dance. All over.

When love takes over, the best thing you can do is surrender. No second thoughts.
No matter what.
She regrets.
Maybe she will talk about it over a dinner. Over a visit. While she tries to get her favourite dvd back. Damm! She was pretty sure he was never going to leave her. But he did.

It might be late to get back.
She is thinking.
Time to dress up with words.
Because right now, she doesnt control her life. Her heart is doing that, and its painfull.
Tic.
The clock is ticking.
Its time to get it back.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como prever o futuro

Atire a primeira carta quem nunca fez jogo de tarot.
Tá, nem todo mundo fez.
Mas atire então alguns búzios se você nunca, mas nunca mesmo sentiu vontade de ouvir o que eles têm a dizer. Nem que seja por diversão.

Certo dia, não surportei a curiosidade e paguei 15 reais por uma consulta express.
Sim. Veja seu futuro em apenas 15 minutos. Melhor do que fazer shiatsu naquelas cadeirinhas? Talvez.

VIDENTE - Olá, minha jovem. Vamos ver o que as cartas irão nos contar.
Hum... menina! Que bagunça está a sua vida, heim.


(Ah.. não diga? Primeiro. Se o seu quarto é bagunçado você vai achar que a mulher é um gênio. Mais além: é óbvio que alguém que recorre a videntes, na maioria dos casos, não está com a vida acertada, não é mesmo?)

VIDENTE - Eu vejo muitas dúvidas...

(Juuuuuuuuura? Muitas dúvidas? Sério mesmo? Acha que se eu não tivesse dúvida eu estaria aqui conversando com você, que tem um olho desenhado na testa?)

VIDENTE - Aqui tem uma viagem.

(Cara, é impressionante. Toda vidente fala em viagem, já reparou? Se ela souber que eu trabalho no SPORTV então... Só daria crédito a ela se ela pudesse desvendar a minha escala semanal...)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Como fugir de uma DR

DR.
Discutir a relação. Muito chato isso. Segue uma forma eficaz de sair desta roubada. (Caso você tenha começado a conversa)

Ricardo - Mariana?
Mariana - Fala.
Ricardo - Não,nada.
Mariana - Fala!
Ricardo - nada. Muito cedo para discutir a relação.
Mariana - Discutir a relação???? Como assim?
Ricardo - Deixa pra lá.
Mariana - Você está estranho.
Ricardo - Não é isso, não. É que já estou com saudade.
Mariana - Mas eu ainda nem saí do carro...
Ricardo - Pois é, não é maluco isso?
Mariana - Ah, é fofo.

(PS - Fofo é algo que as mulheres dizem quando não tem mais nada pra falar)

Ricardo - Bom. É que eu acho que você é muito distante. Não me liga, não diz o que sente...
Mariana - Calma, Ricardo. Não faz nem um mês. Normal.
Ricardo - É verdade. Não vamos mais discutir a relação. Vamos mudar de assunto. Estou com esta espinha no nariz que está me matando.. Tá conseguindo ver?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

2010!!!

Eu não acredito que passei tantos dias sem postar. É uma verdadeira vergonha. Mas o ano terminou e começou frenético. Temos tantas, mas tantas coisas pra fazer que o blog acabou virando o último plano dos moicanos. Mas cá estou para falar um pouco desse novo ciclo que começa.
Quero poder atualizar meu blog com frequência, terminar o livro que comecei e começar o livro que prometi começar em homenagem a uma amiga (e nem preciso dizer o nome dela porque ela sabe que é ela... rs).
É engraçado trabalhar em televisão porque você se acostuma a escrever como se fala, de uma forma mais coloquial, e isso é trágico quando você se vê obrigado a escrever um texto mesmo, propriamente dito. Você acaba colocando vírgula onde não tem, é um perigo à nossa gramática. Nem a nova reforma ortográfica entenderia...
Fiz muitos pedidos quando o ano virou. Pedi saúde para mim e todos que amo, pedi paz, pedi muito trabalho, mas... Não me esqueci também de colocar uma fitinha rosa no calcanhar. Para bons entendedores, meia fitinha serve.
Já estamos na reta final de janeiro e muita gente não sabe ainda como se planejar para 2010. Eu continuo pensando que é uma delícia começar a dieta na quinta-feira.
Porque o ano novo é uma enorme ilusão. É feito pra vender champagne, rojões e roupa branca. Como diria o poeta, o ano novo existe dentro da gente. E é você que sempre decide quando ele deve começar.
O meu eu diria que começa hoje, dia 17 de janeiro.
Mas lembre-se. Você pode iniciar e reiniciar quando você quiser.
O fato de hoje ser uma segunda-feira me anima bastante, embora eu goste e muito de transviar o que é normal...
2010. I gonna rock.