sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Direto de NY...


Jornalista também merece e precisa comer, né? Ontem (quinta-feira), depois da última session em Flushing Meadows (que terminou 23h!), nós fomos a um dos melhores restaurantes japoneses de NY... Na foto, eu, Sincla, Eusebinho (sim, a voz do tênis!), Dácio muito louco Campos, Jorge Bernardo e o produtor new yorker, David Presas!!!
Galera, vocês são a alegria dos meus dias aqui na Big Apple!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Para todos que já choraram por um grande amor...

É quase sempre trágico, triste, cheio de lágrimas, do tipo "não consigo viver sem". Antes que pensem que eu acabo de passar por um final de relacionamento, permitam-me explicar. Falei com uma amiga outro dia, amiga que não via e falava há tempos, e ela, sim, está atravessando uma fase difícil: terminou um namoro, daqueles do tipo casamento, há 15 dias, e sem aviso prévio, o que torna o final ainda mais doloroso.

A explicação dele? "Eu sou novo e ainda não sei se vc é a mulher com quem eu quero casar". Olha, ele tem 21 anos e ela, acho eu, tem 27. Não engoli essa justificativa, muito menos ela, mas foi o que ela ouviu antes da porta do carro bater.

E aí eu comecei a pensar no assunto. Já tive finais da namoro terríveis. Quando me dei conta, percebi que, na realidade, eu NUNCA tive um final de namoro fácil, tranquilo, de comum acordo. Sempre um dos lados estava sofrendo, morrendo, chorando, pedindo... e eu vivi os dois lados: o lado que ouve e o lado que pede.

Mesmo quando eu já não amava mais, sofria. É duro ver alguém com quem você dividiu tantas coisas... confissões, planos, fluídos... sumir assim do nosso caminho, mesmo que seja por escolha nossa.

Aí, quando o namoro acaba, a gente passa pela fase de velório emocional, que pode durar dias, semanas, anos... e tem gente que não se livra jamais desse luto. Conheço pessoas que se separaram há anos e que ainda não superaram a perda completamente. E isso é tão perigoso, porque você fecha os olhos para o mundo. Nenhum homem (mulher) vale esse sofrimento.

É claro que perder alguém que se ama é dolorido. Parece insuportável no começo. Falta ar, o apetite some, dói o peito, e dói mesmo! Quem já sofreu por amor sabe do que eu estou falando. O coração dói de verdade, parece que vai sair do peito, de tão inchado. A gente tem a nítida impressão que aquela ferida vai sangrar para sempre, e aí umas bobagens começam a povoar a cabeça da gente:

1) Eu nunca mais vou amar alguém
2) Eu nunca mais vou amar alguém como eu amei o Joãozinho
3) Ninguém vai me querer
4) Eu não consigo viver sem a Mariazinha.
5) Sem o Paulinho a minha vida não faz sentido
6) A Camilinha é a razão para eu acordar todos os dias de manhã...

Ah, me poupem. É óbvio que você vai amar outras pessoas, e vai se surpreender da rapidez com que isso pode acontecer. É lógico que o amor será diferente, e por isso mesmo pode ser que seja ainda melhor. É evidente que outras pessoas aparecerão. Você é atraente, mesmo que pense o contrário. Sempre haverá pessoas interessadas, é só saber olhar para o lado e, em alguns casos, até vale dar uma olhadinha no retrovisor da nossa vida. E, principalmente, SIM, VOCÊ CONSEGUE VIVER SEM AQUELA PESSOA.

Eu já chorei tanto por um cara que pensei que não iriam sobrar lágrimas para o resto da minha vida. Pensei que iria morrer, achei que não iria mais amar ninguém, e coloquei na cabeça que nenhum outro homem iria me amar. Puta babaquice. E a gente só acredita depois que acontece. No que se refere a amor, a gente sempre é São Tomé quando sofre.

Depois do carnaval, a quarta-feira de cinzas. E ela passa, não passa? E no ano seguinte tem sempre folia para se aproveitar.

No caso da minha amiga, por exemplo. Ela contou que chora há 15 dias, sem parar. Que tem dias que a noite é foda. E que tem noites que o dia não chega nunca. Eu entendo, passei por isso. E é por isso mesmo que eu digo, com todas as letras, que ninguém, mas ninguém mesmo, morre de amor. O amor é que morre na gente, e é só. De morte matada e morte morrida.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Chinese proverb

I hear and I forget

I listen and I understand

I do and I remember.

This proverb has become my slogan. That´s why I´ve started to take tennis classes. Its important for me to really feel what Im writing about. In this case, what Im gonna to speak about. And Im writing in English because I´ve just got home after another shot of English classes.

I´ve come here because because I wanted to share this ideia today. To learn something, even to improve something that you already know, it works a lot if you put in pratice your teory knowledge.

Remember the chineses in the first paragraph? Let´s get started!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

No pain, no gain


Se tem uma coisa que ninguém, mas ninguém mesmo, pode dizer a meu respeito é que eu não sou esforçada. Cara, desde que descobri que farei a cobertura do US Open deste ano, em NY, a minha vida é o tênis. Eu até estou fazendo aulas práticas do esporte, com o professor querido Fernando Cancissu, que entre outros lugares, ensina na Play Tênis do Alphaville. Olha aí o resultado de um dos treinamentos... Estou adorando!
Vamos ao panorama do tênis. O feminino está um caos. Como é possível alguém que jamais venceu um Grand Slam ocupar a primeira posição do ranking da WTA? O masculino, por sua vez, está fervendo. Depois de quatro anos no topo, Roger Federer está sendo destronado pelo maníaco Rafael Nadal. Digo maníaco porque nunca vi alguém mexer tanto na cueca durante um jogo... podem reparar, é hilário. Ou ele tem hemorróidas, usa cuecão de couro fio-dental ou é doido mesmo... hehehe.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

As loucas combinações de uma compra...

Jogue a primeira lata de ervilha quem nunca ficou reparando no carrinho dos outros na fila do supermercado. Outro dia estava falando sobre isso com uns amigos. Já vi cada combinação bizarra. Certa vez uma senhora passou um pacote de absorventes, 1 quilo de salsicha a granel e maçãs, muitas maçãs. Esquisito, não?

Tem vezes que é fácil de adivinhar o por quê daquela comprinha. Já cruzei milhares de vezes com grupinhos de adolescentes juntando dinheiro e fazendo várias pilhas de cervejas. Para completar, alguns tomantes, cebola e dois quilos de picanha. É dia de festa na república!

Em outros momentos a sua cabeça dá um nó. Não tem como, é irresistível ficar olhando a compra alheia. Eu não consigo evitar. Fico tentando imaginar porque uma pessoa precisa comprar tantos pregadores ao mesmo tempo em que escolhe pés-de-alface. Por quê? E o senhor de meia-idade que encheu o carrinho com dezenas de sacos de açúcar e latas de refrigerante? Será que é para algum experimento? Coca com açúcar deve dar barato, vai saber.

Só sei que fico curiosa. O mesmo acontece quando visito uma loja de departamento, especialmente na sessão de lingerie. De repente surge uma moça, nem feia nem bonita, uns 27 anos, fica meia hora olhando para uma calcinha vermelha. Pega um modelo na mão, apalpa, segue pensativa, depois larga e resolve comprar um bege, a cor mais anti-sexual do mundo. Havia raiva em seu olhar no momento em que deixou o exemplar rubro na prateleira. E foi pisando pesado até o caixa, suspirando de quando em quando.

A imaginação é mesmo um campo muito fértil. Já pensei cada coisa enquanto observo as pessoas comprando, comprando, comprando... Mas agora me veio uma pergunta terrível. O que será que elas pensam de mim? Será que já fiz uma compra bizarra? Eu sou tão óbvia... será? Quando vou ao supermecado, compro combinações de refeição. Tipo: filé de frango, salada e suco de uva light. Não tem o que pensar, a não ser o ululante: Ah, ela acabou de sair da academia e vai engolir um almocinho bem leve. Sim, eu estava com roupa de ginástica.

Mas jogue a primeira lata de milho quem nunca ficou imaginando a vida das pessoas que passam por você. Se são alegres ou tristes. Se tem histórias para contar. Eu já ouvi cada relato bizarro. Certa vez uma mocinha resolveu escrever sobre uma mulher que comprou salsichas, maçãs e absorventes no supermercado. Esquisita essa menina, não?