Hoje é domingo.
Tenho duas crônicas para escrever. Primeiro a de Ituano x Santos. Depois parto para o Verdinho, que encara o Sertãozinho.
O pior é que o laptop está lerdo e o publicador mais ainda. Tá mais devagar do que um fiat 147.
Quero fazer uma pensata rápida hoje, porque daqui a pouco começa a rodada. Mais uma rodada...
A palavra é ROSTO.
O rosto emoldura a alma.
Cria interpretações equivocadas
Gera sensações variadas.
Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Quem cultua o belo um dia também envelhece.
O rosto é o sorriso e é o choro
É a calma e a intempérie
Seu rosto eu gosto tanto
Mas odeio aquela espinha na minha testa
Ela apareceu nesta manhã cinzenta
E não foi por causa do chocolate da meia-noite
O rosto nos deixa nus
O rosto nos dá um nó
A confusão de aceitar a delícia
É muitas vezes abrir a porta do coração
Do seu inferno particular
Da caixinha da pandora que você esconde.
O rosto, meu rosto, seu rosto.
São tantos na multidão
Pode até ser que seu nariz seja tão batatinha quanto o meu
Ou talvez o modo de franzir a testa
Aquela ruguinha que pula quando estamos infelizes.
Mas minha expressão é só uma. E é só minha.
Não quero revelar o que eu sinto
Assim, mostranto o rosto
Mostrando a cara
Não quero encarar a verdade da minha olheira de cansaço
O rosto nos deixa nus.
E se transveste de sentimento.
Sim, eu os alimento.
A todo dia, a toda manhã.
O rosto é a minha janela da alma.
É minha maior declaração
Olhe pra mim, então.
E descubra a mensagem que tenho para você.
"Não estamos bem, mas vamos ficar"
Há 9 anos
Um comentário:
Amei! Keep playing!
Kisses,
Ivy
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