Maurren, São Paulo e Usain Bolt!

SÃO PAULO

Primeiro vou falar do São Paulo. Tenho que admitir que há dois meses, postei um texto a respeito do Tricolor Paulista em que eu colocava em dúvida a performance do time sem Rogério Ceni. Coincidência ou não, o time caiu de produção, o que culminou com a demissão de Muricy Ramalho. Entrou Ricardo Gomes... Um monte de gente torceu o nariz. Mas e agora, o que se pode falar de um time que arrancou no Brasileirão e soma sete vitórias consecutivas? E com quem o São Paulo briga neste momento pela liderança? Muricy Ramalho. A minha pergunta que não se cala: quem é o mestre dos pontos corridos? O São Paulo ou o Muricy?

MAURREN E A MINHA MADRUGADA

Tive uma madrugada frenética. Assisti vôlei, atletimos e até a reprise do Arena Sportv, rs.
Mas o que eu queria ver mesmo era Maurren Maggi. A única esperança de medalha do Brasil neste Mundial manchado pelo doping. E justamente no dia em que ela disputa as eliminatórias, o tempo vira em Berlim. Vento, chuva e um pouco de apreensão. A brasileira precisou fazer os três saltos, porque não conseguiu a marca mínima de 6.75. Maurren parou no 6.68. Só tem uma coisa: se quisermos ver pódio, ouro, uma boa notícia, serão necessários centímetros a mais. Ela vai precisar superar a marca dos 7 metros.

USAIN BOLT

O cara é muito figura, um mito, um folclore, uma lenda. Acabo de ver no SPORTV a transmissão da cerimônia de premiação pelo ouro nos 200m rasos. Ele fez a festa no pódio e até chifrinho ele colocou nos adversários.
Sem ele, a equipe do revezamento 4x100 da jamaica se classificou para a final, mas se atrapalhou na passagem de um bastão e foi superada na chegada pelos italianos.
Mas na final a história será outra. Alguém realmente duvida? Tá, tudo bem, alguém pode se atrapalhar de novo com os bastões, mas... Eu acho que vem mais ouro e história para Insane Bolt.

PITACOS DA RODADA

Deu no globoesporte.com! Mudar de treinador é um bom remédio para fazer um time subir no campeonato. Dá uma olhada nos números:

Clube Técnico demitido Novo técnico
Atlético-PR Geninho (6,6%) Waldemar Lemos (36,6%)
Flamengo Cuca (43,6%) Andrade (47,6%)
Coritiba René Simões (29,6%) Ney Franco (100%)
Vitória Carpegiani (46,3%) Vagner Mancini (50%)
Náutico Márcio Bittencourt (0%) Geninho (40%)
Santos Vagner Mancini (43,3%) Luxemburgo (66,6%)
São Paulo Muricy Ramalho (38,9%) Ricardo Gomes (74,3%)
Fluminense Vinícius Eutrópio (0%) Renato Gaúcho (20,8%)

De 13 demissões de treinadores no Brasileirão, em oito oportunidades o clube melhorou o seu desempenho após a troca, embora muitos ainda estejam no começo do trabalho. Há ainda outras situações interessantes. Em duas quatro situações em que os técnicos pediram demissão, o clube abandonado perdeu fôlego na disputa do Nacional. Outro destaque fica para o grande aproveitamento do interino Jorginho, no Palmeiras, melhor do que os consagrados Vanderlei Luxemburgo, seu antecessor, e Muricy Ramalho, seu sucessor. O Verdão, mesmo com a demissão, é líder, seguido do São Paulo, outro que trocou de comando.


Só queria fazer uma consideração: O Avaí estava mal mas a diretoria não demitiu Silas. O trabalho do treinador foi mantido e olha aí o resultado... a equipe não perde há nove jogos!!!