segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Para a minha amiga Ivy

Encontrei esse texto perdido, dentro do meu livro "Notícias do Planalto". Trata-se de um exercício que fiz ainda na faculdade, na matéria técnicas de redação. A proposta era descrever um objeto, sem identificá-lo logo de cara. Vamos ver se você adivinha? Ah! Coloquei esse post em homenagem a Ivy porque ela ama esse texto e amaaaa o taaal objeto... hehehe.

Coisas de mulher...

É vermelho, cor de sangue. Textura suave, material de primeira linha. Quando vi, fui atraída instantaneamente. Não resisti ao rubro que cintiliava na vitrine.

Muitos olhares femininos se lançavam cobiçosos, mas eu tinha reparado primeiro em toda a sua exuberância italiana. Conseqüência da impulsividade, o levei para casa. Morram de inveja, mulheres. Ele é meu!

Não é sempre que me acompanha, afinal, ele foi feito para ocasiões especiais. Foge da regra, rompe o comum. E ainda por cima era meu, de desenho assinado por um dos mais respeitados estilistas. Há quem achasse que se tratava de uma extravagância. Mas seu charme está exatamente em seu ar estrambótico. Só é preciso cuidado para usá-lo.

O conforto que me proporciona é relativo. Devo confessar que me aperta, como se quisesse consumir aquele pedaço de carne. Mas sua beleza e majestade são insuperáveis. O que é a dor perto de algo como aquilo? Onze centímetros de puro prazer. Ai! É capaz de levar qualquer mulher às alturas.

Dá-lhe, Scarpin Vermelho...

3 comentários:

Anônimo disse...

Mto bem escrito e descrito!

Gostei!

Paty

Cristina Casagrande disse...

Hahahah! Muito bom!!!

Era com o Weligton? O meu foi um martelo de carne!!!

Vanessa Ruiz disse...

E o meu era... xi, esqueci! Vc fez, Cásper, Jo? hahaha Beijosss