terça-feira, 29 de julho de 2008

A brain storm

I’ve been thinking. How many people really gets compromised in these days? By compromising, I mean love. Not only the love you’ve just thought, but the art of being supportive to a cause… a man, a woman, a friend, a belief.

Speaking in believes, I realized the faith has been absent and people change their minds all the time. Im not saying that you have to live like as you are plastered or something. For me, freedom is mandatory. But some feelings must be preserved.

Compromising. Tricky word. I discussed with my teacher today about it. About the meaning of this word. Not only what it is written in the dictionary. He told me to try to post here in English and Im trying, right this moment, without thinking. Like Shopenhauer had taught us... because, in the world, there are three kinds of authors. And one kind writes exactly what it comes in mind. And Im doing it. Right now. Because I feel compromised. I really want to get better.

Yeah, I am. I am someone in this world who wants to make some diference. Maybe this text will appear a little bit confusing... But it isn´t. Sorry if I made some mistakes... Im improving my written english. And I have just a few days to take this pressure away...

When you have something really important to do, its natural that you get anxious and a little bit nervous. But you need to find out a way to escape. Thats why I keep writting these nonsense words...

Compromising... I mean, compromised.

I am, I feel, I want... And everything is gonna be alright.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Convencionaram a convenção...

No meio de um papo sem pé nem cabeça com uma amiga minha surgiu essa palavra: convenção. Nós vivemos em um mundo cheio delas. Pare para pensar. Quantas coisas você já fez e deixou de fazer também por causa de uma convenção?

Convenção, segundo o Aurélio: Padrão de comportamento observado por hábito e não porque se acredite no significado que tradicionalmente lhe é atribuído. Hum, interessante.

Exemplo: hoje é sábado e você não vai sair?
Por que o espanto, ó cara pálida? Quer dizer que só porque hoje é sábado, geralmente as pessoas não trabalham e amanhã é domingo eu tenho que me montar inteira e cair na noite? É isso? Convencionaram que o dia de sair é sábado e pronto. Tenho que virar ovelha e seguir o rebanho.

Exemplo 2: Mulher não entende de futebol

Exemplo 3: Cozinhar é coisa de mulher

Exemplo 4: Mulher que não dá, voa. (Essa eu odeio muito)

Exemplo 5: Mulher tem que ser magra, alta e peituda, de preferência.

Exemplo 6: Mulher tem que casar, ter filhos, comer brócolis e saber passar uma camisa de linho. Tem que saber também que margarina derretida vira gordura trans.

Olhem bem. Quantas convenções machistas!
Será que convém? A quem?

Na minha opinião, convenções são ilusões. Assim como a chamada verdade absoluta, que só existe na cabeça de quem a cria. É como o prato típico de um país: cada um tem o seu.
Há quem siga o palpite do vizinho, há quem formule seu próprio caminho, mas convenção soa como obrigação. A Constituição seria uma convenção? Apesar de não ter sido baseada em hábitos, ela foi escrita para criar inclinações de conduta, pelo menos.

Convenção é preconceito, como os exemplos que eu citei acima. Sim, eu sei. A maioria dos meus exemplos foi em defesa das mulheres. Mas calma aí. Existem convenções que prejudicam a classe masculina também, obviamente.

Homem que não gosta de futebol é frutinha?
Todos são-paulino é viado?
Todo corintiano é pobre?
Homem não chora?
Homem não pode saber bater um bolo?
Homem tem que ter pelo debaixo do braço?
Homem não pode ver novela?
Homem que é homem não sabe a diferença, a sutil diferença, entre marcas de amaciante de roupa?

Convenção é aprisionar suas opções. É colocar cadeado nas vontades, afinal de contas... Elas não podem remar contra a maré do que foi combinado, convencionado, estipulado.

Na ciência, há milhares de paradigmas que assumem status de 'verdade'. E aí, quando algum gênio aparece para contraverter a ordem das coisas, rompendo o modelo já conhecido, é jogado ao fogo. Na convenção da ciência, da religião, da opção sexual... não cabe ser diferente de ninguém. Somos todos manequins equivalentes.

A própria filosofia é colocada em xeque. Verdade ou ilusão? Verdade ou convenção? Para Nietzsche, a verdade, por ser estabelecida por uma convenção, não existe em si. Neste processo, existem forças atuantes, como relações de poder, que formatam o padrão de comportamento moral, por exemplo.

Enfim, a verdade não existe e a convenção é sua filha bastarda. Ou seja, não deve ser levada a sério.

E é por isso que eu nao como feijoada às quartas-feiras, vou ao cinema nas tardes de segunda, começo a dieta somente na quinta e, no sábado à noite, durmo cedo para acordar bem no domingo e assistir à Fórmula 1.



terça-feira, 1 de julho de 2008

“À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.

A expressão surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C. Teria Júlio César, ditador de Roma, levado um corno histórico?

Pompéia, mulher de César, tinha um nobre admirador, chamado Clódio.

“Para conseguir chegar até ela, Clódio se disfarça de mulher e entra no Santuário”, explica a professora Maria Luiza Corassin, da Universidade de São Paulo (USP), especialista em Império Romano. Só que o Palácio era muito grande, e o jovem romano acabou se perdendo pelos corredores. Foi descoberto através da voz e a partir daí começou a balbúrdia.

Toda a cidade ficou indignada com tamanha libertinagem. Clódio é chamado aos tribunais. César, o suposto marido traído, também é convocado para prestar esclarecimentos. Em seu depoimento, declara ignorar o que se dizia sobre sua mulher, a quem julgava inocente.

O penetra acaba sendo absolvido. César, apesar de ter se mostrado confiante na integridade de sua esposa, passa a repudiá-la. Questionado posteriormente por ter agido de forma tão contraditória, o ditador romano explicou seu procedimento: não basta que a mulher de César seja honrada; é preciso que nem sequer seja suspeitada. “Não pegava bem a uma figura política como ele que as pessoas ficassem comentando sobre sua mulher, pelas suas costas, ela sendo inocente ou não”, completa a especialista.

Hoje em dia, a máxima tem larga utilização, especialmente na área de marketing. Um restaurante, por exemplo, deve ser como a mulher de César. Em um mercado competitivo, de que adianta o estabelecimento ter comida de qualidade e bom atendimento e parecer uma espelunca? Imagem, em quase todos os casos, ainda parece ser o mais importante.